EROS
Amo-te. Amo cada centímetro da tua pele, Macia, suave, como seda do mais longínquo Dos orientes! Cada curva do teu corpo, branco como uma Mármore grega, incendeia, inflama Os sentidos.
Quase te vejo detrás da transparência de vestido Nenhum, caindo sobre as tuas formas De deusa de granito. Da altivez do teu sorriso, Do profundo do teu olhar, Do sabor dos teus lábios…
Num desmaio de uma inspiração, Seduzes com a silhueta dos teus seios, Belos como o sol a despontar da mais bela madrugada. Avanças, e a dança do teu ventre de Afrodite Parece corar a lua de palidez, E deixa um rasto no céu de estrelas…
Sussurras-me algo no ouvido; Não entendo a linguagem das musas, Mas tomas as minhas mãos. Quem entende a linguagem do amor, Da paixão, não precisa de versos Para ter nos braços a mais bela mulher:
TU
1 comentário:
A poesia não é um animal morto pra se ser dissecado numa aula qualquer, nem tão pouco um documento onde possamos dizer que isto quer dizer exactamente isto...
Talvez pela poesia ter sido tratada assim na escola muitas pessoas não a apreciem. A verdade é que um poema pode ser livremente interpretado por qualquer pessoa, por que muitas vezes a poesia é um jogo de gato e do rato entre o poeta e o escritor, na tentativa de dissimular ou até enganar.
Confuso? Talvez não...
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